A partir deste ano (2019), o dia 23 de abril, quando se comemora o Dia Mundial do Escoteiro, passa a fazer parte do Calendário Escolar da Secretaria Municipal de Educação. A data comemorativa foi incluída no Calendário de eventos do município, sob a Lei n 1367/2018 – D.O., de 19 de julho de 2018.
Em comemoração a esta data, o Grupo Escoteiro Guia Lopes, o mais antigo do Estado de Pernambuco, promoveu na manhã de hoje (23), uma série de atividades em duas escolas municipais de ensino de tempo integral: EMTI Humberto Barradas e EMTI Bartolomeu de Gusmão.
A aluna da EMTI Bartolomeu de Gusmão, Crislayne Lays, de 10 anos, falou sobre a oportunidade de vivenciar as atividades realizadas pelos escoteiros: “Pra mim foi muito legal esse dia, porque nem sempre a gente tem oportunidade de conhecer coisas novas e se divertir um pouco mais. Assim a gente se interessa e aprende mais. Eu fiquei muito interessada, talvez eu até queira ser escoteira”, afirmou.
A programação aconteceu no período das 8h às 10h, quando Saulo Rodrigues, um dos diretores do Grupo Escoteiro Guia Lopes, ministrou uma palestra sobre escotismo, e em seguida, estudantes de 11 a 14 anos participaram de algumas atividades coordenadas pelos escoteiros, como oficina de nós, oficina de jogos e canções e oficina de orientação.
Saulo avaliou como positiva a oficialização da data no calendário escolar do Jaboatão e ressaltou a importância dessa ação para os escoteiros: “Esse evento é muito importante para a divulgação do movimento escoteiro. Segundo a ONU, para que um movimento seja reconhecido oficialmente, é necessário que contemple, ao menos, 1% da população mundial e isso ainda não foi possível para o escotismo”, explicou.
O escoteiro ainda destacou a importância do movimento no combate aos problemas que os jovens vêm enfrentando na atualidade. “A atividade do escotismo sendo trabalhada nas escolas, além de auxiliar na formação do caráter dos estudantes, é fundamental no combate ao bullying e à depressão, que segundo pesquisa divulgada recentemente, os jovens não se relacionam mais e estão trocando o convívio social por seus celulares e computadores, o que tem contribuído para o isolamento dessas crianças e o surgimento de diversos problemas”, concluiu.